segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sol e chuva... Casamento de viúva.

É...
Final de semana beeem corrido! Sábado: Futebol de manhã e depois (2 horas atrasado) compras com meu amor no Brás. Domingo: Sítio com o pessoal do trampo da Bah.
Muuito bom o sítio. Deu pra relaxar e cansar. Em dobro, diga-se de passagem, juntando o futebol de sábado e domingo, minhas pernas doem até agora.
Na volta do sítio passamos um aperto enorme, que fez muita gente refletir.

Depois do dia todo de sol, na hora de voltar, chove. E muito. E o pior! O nosso ônibus não conseguia subir uma ladeirinha cheia de barro. Mas o pior não era subidinha... Era a estrada, que era toda de barro até um ponto, e no final era uma descida. Um cara foi até da estradinha e voltou dizendo "Esse ônibus não vai descer. Um fiesta não conseguiu freiar na descida e quase caiu no barranco."
2 horas depois, um trator conseguiu levar o ônibus vazio até a estrada, e então seguimos dentro do ônibus até a tal descida.
Dentro do ônibus todos estavam apreensivos. Alguns tentavam relaxar os outros com bom humor, cantando dingles como "Ai ai ai ai, está chegando a hora..", mas era evidente. Uma mulher só falava de suas 3 crianças em casa. Uma outra garota falava de uma experiência numa descida barrenta que teve com seu pai quando era menor onde quase tombaram. Eu estava tranquilo (novidade...), mas ficava apreensivo pela Bah, que estava abalada. Olhava pro lado de fora, via o barranco ao lado, cheio de mato, olhava pra mim, apertava meu braço.
Um silêncio externo, mas internamente, toda a vida passando na cabeça.

Será que falta coragem pra encarar a morte? Ou falta dar mais valor a vida?

Não sei... Mas que só pensamos na vida quando próximos da morte, é verdade.

C'ya

Um comentário:

Bárbara Oliveira de Almeida disse...

Foi realmente desesperador, damos o verdadeiro valor quando estamos com medo da morte. Talvez nem mesmo assim o verdadeiro valor foi dado. Outra música cantada "Não para não para não paraaa".

Eu te amo